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16.9.07

o nada que é.

Ainda era muito cedo quando a vida ensinou-me a amar.
Mas poucas foram as feitas, ou mesmo nenhuma,
que se me pôs ao alcance das mãos aquilo que mais suspirava.
Muitas são as coisas que se ama intensamente sem jamais chegar à sua posse.
Contudo, nem porque as não se tem, é que se acabará delas o embevencimento.
Prazeirosas foram as horas em que tanto mais amei quanto menos tive...
Era como se o não ter, fizesse a esperança renutrir-se de um vácuo conflitante do nada que se faz ser.
As grandes paixões que encerro n'alma são pouco mais que nada.
Não o nada dos filósofos, não o nada metafísico.
Meu nada é... Não o é para mim que jamais o tive, mas é para quem, por fortuna, o possui.

2 comentários:

Anônimo disse...

A vida te ensinou a amar as pessoas erradas...

Anônimo disse...

uau, genial!