Sei que não temos muito o que dizer, sou uma pessoa difícil.
Mas essa situação tem estado extremamente incômoda, então esta se torna minha última tentativa.
Você sabe dos meus sentimentos, mas não sabe a intensidade com que eles se manifestam todos os dias, aqui, comigo.
Meus amigos já não conseguem ouvir seu nome, e eu não consigo parar de dizê-lo.
Parece até que alguém o grudou aqui dentro, soooo weird...
Talvez eu seja, hoje, a mulher mais orgulhosa do mundo todo.
Um orgulho que se mistura ao amor que tenho a mim mesma,
ao medo que me cerca pelas tentativas frustradas do passado,
ao respeito que tenho aos meus predicados, à minha imagem,
à vergonha de insistir em algo em que já nem sei se acredito mais.
Deixemos essas besteiras de lado, façamos um trato:
Seja meu? Só um pouquinho?
(Tempo suficiente para que eu descubra que você não quem eu quero.)
26.6.12
14.6.12
dele.
Ele tem dois olhos grandes,
Atitutes desconfiadas, duvidosas, contraditórias,
Parece viver o tempo que faltou tempos atrás.
Faz tudo leve, sempre lindo.
É inexplicável o que nele vejo:
Defeitos tão irritantemente metódicos,
Mas que são só dele e de mais ninguém.
Como a música que fica, contra a sua vontade.
Se lhe falta modos, a felicidade que irradia
Chega a fazer esquecer o que eu sou,
Fugir as palavras que diria,
E estrear o sabor do novo sem provar.
Foi assim que eu percebi que a gente só gosta ou desgosta quando é neutro,
E não consegue explicar o que sente quando é forte
Ao mesmo tempo em que o odeia por ser tão perfeito,
o adora pela simplicidade dos seus gestos.
Eu quero bagunçar com a minha vida
enquanto você endireita a sua.
Façamos isso juntos, mais de uma vez
Até que fiquemos os dois, misturados,
em sopro, em corpo, em versos.
Atitutes desconfiadas, duvidosas, contraditórias,
Parece viver o tempo que faltou tempos atrás.
Faz tudo leve, sempre lindo.
É inexplicável o que nele vejo:
Defeitos tão irritantemente metódicos,
Mas que são só dele e de mais ninguém.
Como a música que fica, contra a sua vontade.
Se lhe falta modos, a felicidade que irradia
Chega a fazer esquecer o que eu sou,
Fugir as palavras que diria,
E estrear o sabor do novo sem provar.
Foi assim que eu percebi que a gente só gosta ou desgosta quando é neutro,
E não consegue explicar o que sente quando é forte
Ao mesmo tempo em que o odeia por ser tão perfeito,
o adora pela simplicidade dos seus gestos.
Eu quero bagunçar com a minha vida
enquanto você endireita a sua.
Façamos isso juntos, mais de uma vez
Até que fiquemos os dois, misturados,
em sopro, em corpo, em versos.
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