14.4.11
Day 9 - Someone you wish you could meet
Oi. Tudo bem?
Tento escrever essa carta há anos, mas falta coragem. Sinto-me uma tola em pensar que ainda não esqueci aquelas promessas, quando pra você tudo não passou de algumas semanas de entretenimento com um desfecho fácílimo.
Desde o dia em que começamos a conversar, notei que você mexia comigo de uma forma como ninguém mais conseguia.
Dizem que a ambiguidade reina nos bate papos e programas de mensagem instantânea, mas suas palavras foram sempre tão simples que isso não aconteceu. Em pouco tempo éramos grandes amigos com uma mesma intenção: conhecer um ao outro.
Passaram-se dias. Não me recordo bem, mas acredito que esses dias chegaram a ser meses. Eu esperando, você se programando.
A certeza era enorme, e só faltava a confirmação dos olhos - olhando um no outro - para que pudéssemos ter a certeza daquele achado da reciprocidade e carinho.
Suas convicções eram fortes e me fizeram enxergar quem eu realmente era, tornaram-me a pessoa e a mulher mais segura dos arredores do Jardim Paulista. Foi assim no dia em que te encontrei, parecia de mentira. Era tudo perfeito demais, tudo novo demais.
Olhamo-nos um certo tempo infinito, e depois senti você se afastar.
De todos os seus predicados, a educação é o mais forte deles. Mesmo se esforçando para tentar ser o que antes era, deixou-me na falta.
Uma das coisas que mais desejei foi te conhecer, o que não aconteceu. Queria ter compartilhado, dividido, ouvido, sentido.
Queria ter tido, realmente, a oportunidade de saber quem você é, ou era, e de te mostrar que eu sou.
Não é orgulho ferido, que deixa rancor. É mágoa, que sobra de uma paixão recém-estreada e não cicatrizada.
Diga-me: As segundas chances existem?
11.4.11
Day 8 - Your favorite internet friend
Ao iniciar esse post fiquei me perguntando o que seria uma amigo virtual...
Alguém que está toda hora na internet e lhe dá uma força quando você precisa? Só isso basta para ser chamado de amigo?
Acho que nos últimos anos essa palavra ter perdido espaço para seu real significado.
Isso me fez refletir sobre todos os meus amigos, virtuais ou não, que têm sempre arrumado um pretexto para não ligar, que sempre conseguem arranjar uma desculpa em cima da hora para furar um compromisso.
O incrível é que para eles, eu estou sempre lá, e já se acostumaram a contar comigo para tudo o que precisam, afinal nunca receberam um não.
Assintindo a uma palestra sobre educação, me dei conta de que sou a mãe que mima demais, que quer dar o melhor sem medir esforços, com o único propósito de ver o filho sorrir. Triste assimilação!
Pobres atitudes as minhas, que fizeram até o melhor amigo se tornar a pessoa com maior descaso.
Será mesmo que devemos tratar os amigos de que tanto gostamos com o desdém com que tratávamos nossas paqueras de adolescência?
Sinto-me frustrada, porém determinada a deixar ir quem interesse não mais tiver, ou então quem interesse tiver somente nos momentos proporcionados e nos favores feitos.
Hora de conhecer pessoas novas e renovar o círculo de amizads, já que nas de longa data a esperança ja foi.
Policiar-me-ei com as atitudes, mas mudar minha natureza, isso não.
Sempre existe alguém que vale a pena. Nem todas as almas são pequenas, certo?
Alguém que está toda hora na internet e lhe dá uma força quando você precisa? Só isso basta para ser chamado de amigo?
Acho que nos últimos anos essa palavra ter perdido espaço para seu real significado.
Isso me fez refletir sobre todos os meus amigos, virtuais ou não, que têm sempre arrumado um pretexto para não ligar, que sempre conseguem arranjar uma desculpa em cima da hora para furar um compromisso.
O incrível é que para eles, eu estou sempre lá, e já se acostumaram a contar comigo para tudo o que precisam, afinal nunca receberam um não.
Assintindo a uma palestra sobre educação, me dei conta de que sou a mãe que mima demais, que quer dar o melhor sem medir esforços, com o único propósito de ver o filho sorrir. Triste assimilação!
Pobres atitudes as minhas, que fizeram até o melhor amigo se tornar a pessoa com maior descaso.
Será mesmo que devemos tratar os amigos de que tanto gostamos com o desdém com que tratávamos nossas paqueras de adolescência?
Sinto-me frustrada, porém determinada a deixar ir quem interesse não mais tiver, ou então quem interesse tiver somente nos momentos proporcionados e nos favores feitos.
Hora de conhecer pessoas novas e renovar o círculo de amizads, já que nas de longa data a esperança ja foi.
Policiar-me-ei com as atitudes, mas mudar minha natureza, isso não.
Sempre existe alguém que vale a pena. Nem todas as almas são pequenas, certo?
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